Vídeo que aborda as características do período literário.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
ATIVIDADE COMPLEMENTAR 2-VERBOS
Exercício 1
Leitura e análise de texto
O texto expositivo a seguir fala do tempo pretérito no verbo. Durante a leitura, preste atenção nas referências específicas do pretérito perfeito e do pretérito imperfeito.
O perfeito marca de modo absoluto o fenômeno passado, sem relação com o presente nem com a pessoa que fala. É um tempo objetivo, sereno, próprio do historiador que narra as coisas sucedidas. Exemplo: “O príncipe morreu na guerra, deixou três filhos ainda meninos, que foram criados desveladamente pela princesa”. Modifiquemos agora o período neste sentido: “O príncipe morreu na guerra, deixava três filhos ainda meninos, que eram agora todo o cuidado da princesa”. A primeira oração representa friamente o passado: as duas outras receberam agora um tom diferente: de como nos transportamos ao passado, pela fantasia e pelo sentimento, e vivemos duradouramente os sucessos. Enfim, temos um pé no presente outro no passado.
LAPA, M. Rodrigues. Estilística da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 1991. p.150.
Com base no texto, complete as informações sobre os tempos verbais:
· Características do pretérito perfeito: ___________________________________________
· Exemplo de uso do perfeito: _________________________________________________
· Características do pretérito imperfeito: _________________________________________
· Exemplo de uso do imperfeito: ________________________________________________
Exercício 2
Reescreva o poema a seguir, de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa, passando os verbos destacados que estão no presente do indicativo para o passado.
Não: devagar.
Não: devagar.
Devagar, porque não sei
Onde quero ir.
Há entre mim e os meus passos
Uma divergência instintiva.
Há entre quem sou e estou
Uma diferença de verbo
Que corresponde à realidade.
Devagar...
Sim, devagar...
Quero pensar no que quer dizer
Este devagar...
Talvez o mundo exterior tenha pressa demais.
Talvez a alma vulgar queira chegar mais cedo.
Talvez a impressão dos momentos seja muito próxima...
Talvez isso tudo...
Mas o que me preocupa é esta palavra devagar...
O que é que tem que ser devagar?
Se calhar é o universo...
A verdade manda Deus que se diga.
Mas ouviu alguém isso a Deus?
PESSOA, Fernando. Poemas de Álvaro de Campos.
O trecho de texto a seguir faz referência a uma possível chegada dos espanhóis ao Brasil, no início de 1500.
A praia estava deserta. Não havia ninguém ao longo da enseada e nem nas matas que a cercavam. A areia, porém, se encontrava repleta de pegadas, num claro sinal de que a terra era habitada. Tal evidência não impediu que os marujos recém-desembarcados gravassem seus nomes e o de seus navios nas árvores e nas rochas costeiras e, a seguir, imprimissem o dia, o mês e o ano de seu desembarque, tomando conta daquele território em nome da Coroa de Castela.
Era 26 de janeiro de 1500 [...].
Eduardo Bueno, Náufragos, traficantes e degregados.
Rio de Janeiro, Objetiva, 1998.
Imagine que você seja um dos marujos referidos no texto e, fazendo todas as adaptações necessárias, reescreva-o como se você estivesse vivendo neste momento os fatos relatados.
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